27 maio 2013

Cidades do Semiárido vão receber equipamentos para combater a seca

O governo federal decidiu estender aos municípios do Semiárido com mais de 50 mil habitantes, afetados pela seca, a distribuição de máquinas necessárias à construção e à manutenção de barragens e sistemas de drenagem. Além disso, o governo federal promete um esforço concentrado para entregar, em até 60 dias, os equipamentos que, pelo cronograma anterior, seriam entregues ao longo de todo o ano. Todas as cidades da região serão beneficiadas.

A proposta, segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, é distribuir 705 retroescavadeiras e 1.334 motoniveladoras para 1.415 localidades nesses dois meses. Nesta sexta-feira (24), o ministro anuncia, em Fortaleza, a relação das primeiras 72 cidades cearenses que receberão as primeiras 38 retroescavadeiras e 34 motoniveladoras nos próximos dias. A intenção, contudo, é entregar 4.962 máquinas. Receberão os equipamentos parte das cidades do Semiárido e também as que integram a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e que decretaram situação de emergência devido à falta de chuvas.
A distribuição das máquinas faz parte do chamado Programa de Aceleração do Crescimento Equipamentos, incluído na segunda fase do PAC, com previsão de investimento de R$ 5 bilhões para beneficiar 5.085 localidades de todo o Brasil. Até então, o programa beneficiava apenas os municípios com até 50 mil habitantes. Foram entregues retroescavadeiras, motoniveladoras, caminhões-caçamba, caminhões-pipa e pás-carregadeiras.
A distribuição das máquinas é uma das maneiras encontradas pelo governo federal para apoiar as prefeituras a combater os efeitos da seca. O Semiárido brasileiro abrange 1.135 cidades da Bahia, de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, do Rio Grande do Norte, da Paraíba, do Ceará, do Piauí e também do norte de Minas Gerais. Estende-se por uma área superior a 900 mil quilômetros quadrados e, segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia, abriga mais de 23 milhões de pessoas, muitas delas em situação de extrema pobreza.
Fonte: Agência Estado

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