13 março 2013

CELPE DEMONSTRA FALTA DE PREPARO COM AUMENTO DE CONSUMO E APAGÕES VIRAM ROTINA NO SERTÃO


Nos últimos dias, a Celpe vem sendo duramente criticada em cidades sertanejas por conta da  onda de apagões com duração de até duas horas. Com o calor insuportável e estiagem, aumenta o consumo de energia por conta do uso de ventiladores, ar condicionados, refrigeradores e outros equipamentos que ajudam a aliviar a sensação de calor, há um aumento de consumo que, ao que parece, não está sendo suportado pela rede de distribuição. Outra dúvida é saber quais investimentos a Celpe tem feito para melhoria do sistema.

A uma semana, dia 04, um apagão atingiu as cidades de São José do Egito, Tabira, Brejinho, Tuparetama, Ingazeira e Itapetim. A queda no fornecimento aconteceu por volta das 9h50 e só houve restabelecimento à tarde. A Celpe justificou um problema na subestação de São José do Egito.

Esta semana, estouraram os apagões na maior cidade da região, Serra Talhada. Os problemas foram tantos nos bairros da cidade que a Câmara de Vereadores aprovou requerimento do vereador Zé Raimundo (PTB) convocando a representação da empresa na cidade.

Em Petrolina,  moradores dos bairros João de Deus e Cohab Massangano, ambos localizados na  zona oeste da cidade, também reclamaram da falta de energia elétrica nesta última noite.

Ontem,  Floresta sofreu um apagão no período da tarde. Foram duas horas de interrupção que prejudicou a população.

Outro problema é a sensação de impunidade. A Celpe, empresa privada controlada pela espanhola Iberdrola, é fiscalizada pela Arpe – Agência Reguladora de Pernambuco e Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, que não tem tido rigor na fiscalização, aliada a consumidores que não exercem o direito de cobrar através dos telefones disponível para reclamações, 0800-727-0167 da primeira ou 167 da segunda.

Não faz muito tempo, a empresa foi duramente criticada pelo governador Eduardo Campos pela demora em realizar a instalação da rede para funcionamento da Adutora do Pajeú, redenção da população de Serra Talhada. “A Celpe não gosta de pobre”, criticou.

Nill Júnior 

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