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"Os prefeitos que foram eleitos agora vão se deparar com situação nova. Às vezes, o caixa da prefeitura não é suficiente para cobrir todas as demandas e despesas. Vão ter de perder alguns meses organizando a casa, mas recomendo que não fiquem apenas nesta tarefa. Também é importante plantar a semente e as raízes do que vai ser o programa de governo dos próximos quatro anos. Ninguém foi eleito para pagar dívida. É um pressuposto, mas não pode gastar toda energia nisso. Foi eleito simbolizando experiência e a expectativa, e para iniciar projetos", declarou Pimentel, que já foi prefeito de Belo Horizonte (MG), segunda-feira (28).
O ministro recomendou ainda que os prefeitos eleitos venham a Brasília, procurem o Banco do Brasil, o BNDES, e o governo para começar a se "municiar de instrumentos" para elaborar um bom projeto de governo para os próximos quatro anos. Ele lembrou que o BNDES, que está subordinado ao Ministério do Desenvolvimento, tem programas específicos para as prefeituras, como o Programa de Modernização da Administração Tributária (PMAT), com financiamentos voltados para consultorias, softwares e computadores novos, entre outros.
Ele citou ainda o progama "Caminho da Escola", que financia a compra de ônibus escolares, e o Próvias (que empresta recursos para equipamentos rodoviário para conservação de suas estradas viscinais). "O BNDES está inteiramente voltado para atender aos municípios nisto e naquilo que precisarem. O Ministério do Desenvolvimento também tem programas para ajudá-los na modelagem e construção dos arranjos produtivos locais, que são cada vez mais importantes nas economias regionais. Eles organizam uma série de produtores em torno de um arranjo, que podem envolver mais de um município, que podem ser tornar pólos de exportação", acrescentou Pimentel.
Aumento da competitividade
O ministro do Desenvolvimento avaliou também que o programa Brasil Maior, que busca aumentar a competitividade da indústria brasileira, mostra esforço por parte do governo federal para mudar a matriz econômica do Brasil. "Vínhamos de um modelo em que tínhamos uma taxa de juros muito elevada, um câmbio muito desfavorável para nosa moeda, que estava muito valorizada, e isso prejudica nossas exportações. E tributos pesavam, e ainda pesam um pouco, sobre o faturamento das empresas", declarou.
Em sua visão, a desoneração da energia elétrica para os consumidores residenciais e industriais, que entrou em vigor na semana passada, vai ser uma "alavanca importantíssima para o crescimento da economia brasileira". "Estamos trabalhando com regimes tributários específicos para cada setor da indústria. O Inovar Auto traz incentivos para que a indústria automobilista, que não está produzindo no Brasil, venha para cá com alto conteúdo tecnológico. As exigências vão colocar a indústria automobilística brasileira em novo patamar tecnológico. Vamos produzir carros voltados para o futuro, carros do século XXI", concluiu.
Fonte: JL/Globo
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